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Feliz Natal?

Cheirinho de Peru. Árvore. Mesa arrumada. Presentes. Encontro. Felicidade. Família feliz.

Seria a fórmula perfeita para ser uma época de alegria, não?

Não. Ao menos, não para todo mundo.

Para muitas pessoas, a realidade é:
TRISTEZA. ANGÚSTIA. SOLIDÃO.

O primeiro Natal que você passa sem uma pessoa querida, que morreu. A saudade de uma época da infância em que tudo parecia seguro e feliz. A briga que acontece todos os anos entre os familiares. O primeiro ano após a separação do(a) parceiro(a). A preocupação por não ter tido dinheiro nem para SE dar um presente de Natal. A angústia de ver os filhos passando o Natal sem algum dos pais, por terem se separado. A solidão e desamparo por não ter família ou não ter com quem passar o Natal. A decepção do seu filho, que descobre que o bom velhinho, na verdade, é o avô fantasiado. A inveja das famílias felizes mostradas incessantemente na mídia, porque a sua não se parece nada com isso. O desânimo por ver seu tio alcoólatra novamente cambalear e derrubar a árvore. O desconforto por você ter que reencontrar uma pessoa que não gostaria nem de ter encontrado na vida. A frustração de ver a criança chorando, pois, em vez do tablet que tanto queria, ganhou um par de meias e uma pantufa de sapo.

A lista dos motivos para você não estar bem nesta época do ano é enorme. 

A mídia, a sociedade, os amigos e os parentes são unânimes em te bombardear com a mensagem: você DEVE estar feliz.
Mas, Alessandra, você quer estragar a felicidade das pessoas, falando do lado negro do Natal?

De forma alguma. Eu quero mandar uma mensagem para as pessoas que estão angustiadas e sentem-se um peixe fora d’água.

Para você, que, por qualquer motivo, sente-se uma aberração por estar fora do tal “espírito natalino”.

Para você, que não vê nenhum sentido nas convenções sociais de que Natal é tempo de paz, de estar com pessoas queridas, de solidariedade e harmonia.

Se estes sentimentos não estão presentes ou, pior, se são contrários a isso tudo, como você fica? Como resultado, além de toda tristeza que esta época pode despertar, possivelmente ainda tem de lidar com uma sensação de culpa e inadequação por não corresponder aos sentimentos que DEVERIA sentir, simplesmente porque é dezembro.

Não é à toa que o índice de suicídio e sintomas da depressão aumentam no final de ano.

No consultório, é comum minhas clientes se angustiarem neste mês.  No Facebook, perdi as contas de quantas pessoas me mandaram mensagens nos últimos dias, falando do desconforto e sofrimento que tudo isso gera.

Então, se você não está com nenhum espírito natalino, se 24 ou 25 de dezembro é só mais um dia ou dias difíceis, se você está sozinho e não tem com quem comemorar ou não quer comemorar nada, se a dor de ter perdido alguém que se ama é maior do que qualquer desejo de confraternizar, não se sinta só. Saiba que muitas pessoas passam pela mesma situação e sofrem bastante nesta época do ano.

E meu desejo de Natal é: cuide-se neste momento. Entenda que não há nada de errado com VOCÊ. Perceba que isso é natural e frequente em muitas pessoas. Se você já não está legal, não aumente o seu sofrimento se culpando pro estar assim. Faça algo para se sentir melhor mesmo que o desconforto seja persistente.

E se estiver se sentindo desamparado sem ter com quem conversar ou, ainda, se conhece alguém nessa situação, conte com o CVV (http://cvv.org.br/). Eles têm uma equipe muito preparada e podem te ajudar a passar por esses momentos de crise, entendendo e acolhendo a sua dor.

E você aí, que não passa por nada disso, que está se sentindo feliz, solidário e cheio de amor e chegou até aqui no final do texto, eu desejo que esses sentimentos transbordem em você, contaminem todas as pessoas a sua volta e que durem o ano inteiro!

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Apaixonada pela psicologia,  me dedico a cuidar do universo emocional das mulheres. Tenho contribuído para que elas tenham mais autoconhecimento, se sintam mais fortalecidas, melhorem a sua autoestima e o amor próprio.  Procuro ajudá-las  para que consigam  realizar mudanças saudáveis e transformar suas relações (com elas mesmas, com os outros e com as situações da vida), em algo que traga mais sentido e prazer à sua existência. Além da psicoterapia e do coaching, ofereço palestras e workshops.
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 © 2018 por Alessandra Calbucci. Todos os direitos reservados.
Este texto é de autoria da psicóloga Alessandra Calbucci. Ele pode ser compartilhado sem alterações, citando a fonte e a autora.

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