Amar, namorar, ter um(a) parceiro(a), estar com quem se ama pode ser uma delícia.
Porém, esse texto é para falar “lado b” do amor.
Eu recebo no consultório inúmeras mulheres que estão sofrendo com relacionamentos destrutivos e percebo o quanto estão se relacionando só com o coração e não estão conseguindo ter um equilíbrio entre o sentimento e a razão.
A dependência emocional, o medo do abandono ou de ficarem sozinhas, a carência, a autoestima baixa, a solidão, etc. são tão intensas, que não conseguem ter uma visão racional do que está acontecendo. E quando essa confusão está presente, fica complicado saber se estão chamando de amor o que, na verdade, é medo, angústia e dependência emocional.
Algumas mulheres estão há anos em relacionamentos insatisfatórios, achando que só o amor será suficiente. E mais: têm a sensação de que basta o amor delas para mudar o parceiro ou a situação. Fazem um esforço enorme e tentam amar por dois. Nessa tentativa desesperada, o amor mais importante se esgota: o amor próprio.
Nós temos uma visão romantizada do amor, que interfere imensamente na forma como nos relacionamos. Fomos ensinadas e ainda somos diariamente bombardeadas por estas mensagens: “O amor pode e consegue tudo.”; “Se eu o(a) amar, conseguirei mudá-lo(a).”; “Amar é sofrer”; “Todo mundo precisa de um(a) parceiro.”; “Quem ama suporta, se sacrifica, se submete.”. “Ele(a) cuida de mim ou eu cuido dele(a)” muitas vezes vai além do cuidado, servindo para justificar o controle e a posse que acreditamos fazer parte do relacionamento. Fomos ensinadas que quem ama tem ciúme e, por conta disso, devemos aceitar uma série de comportamentos inadequados: até ser desrespeitada, agredida e desvalorizada.
Gata, deixa eu te falar uma coisa: só o amor, não basta. É preciso muito mais. Temos que aprender a nos relacionarmos com o coração e com a cabeça.
O mito do amor romântico pode arruinar os seus relacionamentos e sua autoestima.
O amor fará você adoecer caso não haja respeito, cumplicidade, confiança, admiração e RECIPROCIDADE. Nem todo amor é nobre, gostoso e romântico quando não existe um esforço (de ambas as partes) para se relacionar de uma forma saudável. E a forma de se relacionar é mais importante do que os sentimentos em si.
Precisamos repensar a maneira como entendemos o amor e o que aprendemos sobre relacionamentos, se não quisermos estar fadadas a relacionamentos infelizes, abusivos, tóxicos, e para evitar que a gente se torne dependente emocionalmente.
É necessário ter um equilíbrio entre a razão e a emoção em todas as áreas da nossa vida, inclusive no relacionamento amoroso. Sei que fomos ensinadas a nos deixar levar por nosso coração, quando se trata do amor. Ainda que eu ame pizza, eu não vou me alimentar somente disso. Claro eu posso comê-la todo dia, quantas vezes eu quiser. A decisão é minha. Porém, o meu cérebro diz para mim que isso não é saudável. E eu preciso desse equilíbrio se eu quiser ter saúde. Com o amor, não é diferente. É preciso ponderação. É preciso compreender que nem todo amor é saudável. Nem todo amor vale a pena.
E uma boa dica para saber se você está se relacionando de uma forma saudável é responder a essa pergunta: “Eu estou nesse relacionamento por amor ou por medo?”. Se for por medo, está mais do que na hora de procurar ajuda para se fortalecer, melhorar a sua autoestima e seus relacionamentos.
A psicoterapia é um ótimo recurso para te ajudar a alcançar mais equilíbrio entre razão e emoção e, consequentemente , consiga viver relações mais saudáveis consigo mesma e com os outros.
Conte comigo para isso.
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Apaixonada pela psicologia, me dedico a cuidar do universo emocional das mulheres. Tenho contribuído para que elas tenham mais autoconhecimento, se sintam mais fortalecidas, melhorem a sua autoestima e o amor próprio. Procuro ajudá-las para que consigam realizar mudanças saudáveis e transformar suas relações (com elas mesmas, com os outros e com as situações da vida), em algo que traga mais sentido e prazer à sua existência. Além da psicoterapia e do coaching, ofereço palestras e workshops.
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2 respostas em “Segue teu coração mas leva teu cérebro junto!”
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