
Autor: Alessandra Calbucci


Mude.
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.

Eu quero um Brasil sem marido. Esse é o Brasil que eu quero!
O vídeo abaixo é divertido mas nos mostra uma triste realidade:
O conceito da mulher que é responsável por todos os afazeres domésticos é tão forte na nossa sociedade que, como Luzia, muitas vezes não vemos perspectiva de mudança para uma relação mais igualitária.

Ahhhh… Tem gente que adora dizer:
“Faça como eu faço, siga o meu exemplo” ou…”Se eu fosse você, faria assim…”.
E quando dizem isso, muitas vezes têm o desejo genuíno de te ajudar. De oferecer uma saída, um caminho para que você saia do sofrimento.
Mas esquecem (ou nem percebem) que a estrada que você percorreu até aqui é outra, não igual à deles.

Vai me dizer que você não conhece alguém que diz: “eu tenho direito de falar o que eu penso” e, muitas vezes, “vomita” palavras em cima de você, sendo indelicado, sem empatia, grosseiro e não considerando que o que está dizendo pode te ferir?
E quando se trata de nós, mulheres, pior ainda. Parece que quase ninguém hesita em dar sua opinião sobre como deve ser uma mulher, o que deve fazer, como deve se vestir, o que pode falar e como deve se comportar.
Simplesmente porque podem falar, porque têm o direito! E claro, todo mundo pode. Mas esse direito não deveria ser acompanhado do dever de escutar?

Quem nunca se pegou dizendo: “eu não mereço isso?” Eu mereço coisa melhor?” Mas nada muda….
A resposta pode estar na sua autoestima. Muito se fala sobre autoestima. Mas você sabe o que significa?

Quando você olha no espelho, quer MUDAR alguma coisa em seu corpo?
Creio que sim, né? Mesmo que seja a cor do cabelo, aquele dente mais torto, a forma da sua sobrancelha ou o tamanho do seu dedo do pé.
